Governo é cobrado para ações com games em reportagem de jornal

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O jornal O Globo trouxe no dia de hoje, 12 de fevereiro de 2024, reportagem que questiona as ações do governo federal voltadas ao setor de jogos digitais no país e seus potenciais desdobramentos, até aqui sem grandes resultados efetivos para a indústria nacional de games.

“Desde que venceu o principal rival nas urnas, porém, Lula vem patinando na relação com os gamers, em uma sucessão de atritos que passa pelo não cumprimento de promessas, deixando um vácuo que a oposição se articula para ocupar. Em paralelo aos debates regulatórios, o governo também tropeça com declarações que irritaram o mercado e o público consumidor”, informa o profissional Felipe Gelani no artigo.

Como escreveu o repórter, “Lula previu regulamentar a profissão de desenvolvedor e criar cursos técnicos e de ensino superior para a área” e também revisar as regras de banda larga para dar fim ao limite de consumo de dados e acelerar a conexão, dois pontos centrais para dinamizar a produção nacional de sistemas digitais, aplicativos e games.

O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações afirmou ao jornal que “conta com iniciativas em áreas que dialogam com o setor de games, como Inteligência Artificial, Cibersegurança e Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs)” e o Ministério da Cultura destacou o lançamento, ainda no primeiro semestre, de um programa de formação técnica profissionalizante, além do aumento do teto de captação via Lei Rouanet para o segmento para R$ 1,5 milhão, duas mobilizações bem-vindas, mas sem detalhar prazos e especificações das iniciativas anunciadas.

De acordo com Márcio Filho, presidente da RING, Associação de Desenvolvedores de Jogos Digitais do Rio, que foi ouvido pelo veículo, o país precisa criar “um conjunto de leis que atenda às demandas de duas décadas do segmento”, de modo a ampliar as oportunidades para o setor.

As cobranças elencadas no diário ressaltam a grande expectativa de pessoas ligadas aos games no Brasil, entre jogadores, desenvolvedores e investidores, que esperam por um ambiente mais equilibrado e viável para os jogos brasileiros, com o objetivo de sedimentar o setor e disputar uma parcela do crescente mercado internacional.

Com informações de O Globo

Imagem: fotomontagem