O estúdio Virtuos é reconhecido por seu trabalho em trazer grandes títulos de outras plataformas para o Nintendo Switch.

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Foto :  Estúdio Virtuos

O estúdio Virtuos é reconhecido por seu trabalho em trazer grandes títulos de outras plataformas para o Nintendo Switch.

Em uma entrevista recente, o CEO do estúdio, Elijah Freeman, falou sobre o desafio de portar jogos para o console híbrido.

Freeman disse que o primeiro passo é entender as diferenças entre o Nintendo Switch e outras plataformas, como PlayStation e Xbox.

Ele destacou que a menor capacidade de processamento do Nintendo Switch em comparação com outros consoles é um dos principais desafios que o estúdio enfrenta.

Para contornar essa limitação, o Virtuos trabalha em otimizar o desempenho dos jogos e garantir que eles rodem da melhor forma possível no Nintendo Switch.

Isso inclui ajustar a resolução, reduzir a qualidade gráfica e otimizar o uso da memória.

Outro desafio que o Virtuos enfrenta é o tamanho dos jogos, já que o Nintendo Switch tem capacidade de armazenamento limitada em comparação com outros consoles. Para contornar isso, o estúdio tem que ser criativo, usando técnicas de compressão e selecionando cuidadosamente os arquivos que são incluídos na versão para o Nintendo Switch.

Apesar dos desafios, Freeman disse que trabalhar com o Nintendo Switch é gratificante, já que o console tem uma base de fãs leal e há uma grande demanda por jogos no console.

Ele acrescentou que o Virtuos continuará a trabalhar para trazer grandes títulos para o Nintendo Switch no futuro.

Para que grandes jogos de outras empresas possam chegar ao Nintendo Switch , muitas vezes é necessário que um estúdio trabalhe na adaptação, ajustando o jogo para rodar bem no console híbrido. A Virtuos é um dos estúdios que mais trabalha nesse tipo de adaptação e, recentemente, falou sobre sua abordagem para realizar os ports.

Com sede em Singapura, a equipe já trouxe para o console da Nintendo jogos como L.A. Noire, Bioshock: The Collection, Dark Souls: Remastered, Dying Light: Platinum Edition e NieR:Automata The End of YoRHa Edition. O CEO do estúdio, Gilles Langourieux, falou sobre o trabalho em uma edição recente da revista Famitsu:

Pode-se dizer que o Virtuos é um bom parceiro.

“Gilles: Também é importante observar que o Nintendo Switch é uma plataforma importante para o Virtuos, em termos de mercado. Quando os desenvolvedores decidem lançar jogos em vários consoles domésticos, eles geralmente os desenvolvem para o PlayStation 5 ou Xbox Series X/S internamente e depois se voltam para o Nintendo Switch. Muitos lutam com esse processo de portabilidade, mas o Virtuos originalmente trabalhava na criação de ativos, então conhecemos bem essa área. Recebemos muitos comentários positivos sobre nosso trabalho de direção nas versões de jogos do Nintendo Switch, como Dying Light: Platinum Edition e NieR: Automata The End of YoRHa Edition.

Então vocês possuem bastante know-how quando se trata de ports. Que tipo de truques da área você conhece?

Gilles: Ao trabalhar para portar algo, você deseja que o código seja otimizado para o Switch. No entanto, não há uma fórmula do tipo ‘Se fizermos isso, tudo bem’, caso solucionado. É preciso criar um método personalizado para cada título. Nosso primeiro passo é rodar o jogo no Switch e a partir disso podemos perceber e combater quaisquer problemas que surjam, por exemplo, ‘Há uma grande carga nos processadores neste ponto, vamos tentar isso!’ Utilizamos nossa experiência de anos de trabalho de remasterização para isso.