Pac-Man: o ícone que nunca para de jogar
Lançado em 1980 pela Namco e criado por Toru Iwatani, o jogo nasceu com uma ideia simples: oferecer uma alternativa divertida aos títulos de tiro que dominavam os fliperamas da época. A inspiração para o personagem veio de uma pizza com uma fatia faltando (ou, como explicou o próprio criador, do kanji japonês para “boca”: kuchi). O resto é história.
Pac-Man se tornou um fenômeno global: dominou os arcades, invadiu os consoles, virou desenho animado, música, produto e ícone pop. E o mais impressionante: 45 anos depois, continua tão relevante quanto no dia em que começou a devorar os pontinhos do labirinto.
O Doodle do Google
Em homenagem a esse legado, o Google lançou hoje um Doodle especial jogável, celebrando o aniversário do Pac-Man em clima de Halloween.
A nova edição traz labirintos assombrados, fantasmas ainda mais travessos e aquele mesmo desafio que todos conhecem: comer tudo o que vê pela frente antes que o tempo, ou os fantasmas, te alcancem.
Você pode jogar agora mesmo clicando neste link:
Jogue o Doodle do Pac-Man
Por que ainda falamos de Pac-Man?
Porque ele não é só um jogo, mas um marco cultural. Pac-Man mostrou que videogame pode ser simples e, ainda assim, genial. Que pode unir gerações e transcender linguagens. Ele foi o ponto de partida para pensar os games como arte, design e emoção.
Então, aproveita o clima de nostalgia (e sustos!) e entra no labirinto. Os fantasmas estão soltos e a boca mais famosa do mundo está faminta outra vez.

José Maria Santiago, médico psiquiatra e professor de medicina, é um explorador da mente humana e um aficionado por cultura pop. Entre aulas e consultas, também encontra tempo para debater filmes, séries e games no seu podcast, o Encontroverso, onde o cérebro e o entretenimento se encontram. Especialista em fazer a ciência caber numa conversa de café e em emitir opiniões baseadas em certezas que não tem, acredita que o equilíbrio está entre a compreensão profunda da psique e uma maratona de filmes ruins bem escolhida!

