
No último dia 09/05 na Universidade de Fortaleza em parceria com a Escola Art&Cia, aconteceu uma palestra com a equipe da Epic Games, que fez uma demonstração ampla dos recursos e possibilidades da nova Unreal Engine 4. A palestra contou com a presença do Evangelista Andy Hess (@andyhess), o responsável por suporte a desenvolvedores Paul Oliver (@PaulJOliver) e o artista técnico Zak Parrish (@zakparrish).
Unreal Engine é um motor de jogo desenvolvido pela Epic Games, usado pela primeira vez em 1998 no jogo de tiro em primeira pessoa Unreal, ele tem sido a base de muitos jogos desde então, incluindo: Unreal Tournament, Deus Ex, Turok, Tom Clancy’s Rainbow Six 3: Raven Shield, Tom Clancy’s Rainbow Six Vegas, America’s Army, Red Steel, Gears of War, BioShock, BioShock 2, Tactical Ops: Assault on Terror, Borderlands, Destroy All Humans! Path of the Furon, Mirror’s Edge, Batman: Arkham Asylum, Injustice, Section 8 e muitos outros.
Embora usada inicialmente para jogos de tiro em primeira pessoa, ela tem sido usada com sucesso em uma grande variedade de gêneros de jogos. Muito foi mostrado e iremos em breve postar algo com mais detalhes aqui com vídeos da palestra. Mas o que podemos adiantar:
1. A plataforma foi anunciada como grátis, conforme o que foi colocado na Game Developers Conference deste ano. A Epic Games abriu o Unreal Engine 4 para o mundo, lançando todas as suas ferramentas de tecnologia de ponta, características e suporte ao código C++ para desenvolvimento de forma gratuita, mas aqueles que forem usar a UE4 com propósitos comerciais, devem pagar para a Epic 5% de toda a receita bruta após os primeiros $ 3,000 por jogo ou aplicativo por trimestre, independentemente de qual empresa recolhe a receita. Por exemplo, se o seu produto ganha US$ 10 a partir de vendas na App Store, os royalties devido é de $0,50 (5% de US $ 10), mesmo que você iria receber cerca de US$ 7 a partir da Apple depois de deduzir a sua comissão de distribuição de cerca de US$ 3 (30% dos 10 dólares).
2. Há um grande interesse da Epic com relação a integração e colaboração em seus projetos entre desenvolvedores e designers;
3. A ferramenta tem um maior enfoque nos gráficos e durante o desenvolvimento é possível atualizar a visão do jogo e usar o Instant Preview para entrar no modo jogo instantaneamente e jogar em qualquer lugar dentro do jogo, sem esperar por arquivos serem salvos.
(Esta cena de luta esta disponível para dowload na UE4 Marketplace de forma gratuita para os inscritos)
4. Acesso total ao código fonte, você pode personalizar e estender ferramentas do Editor Unreal e subsistemas da Unreal Engine, incluindo a física, audio, on-line, animação, renderização, bem como Slate UI. Com o controle completo sobre o motor e o código de gameplay você tem tudo para que você possa construir qualquer coisa.
5. Uma forma que chamou muita atenção foi o modo de aprendizado incluído na ferramenta Unreal há um ambiente que possui templates disponíveis para o aprendizado do uso da ferramenta;
6. Uso do modo de Script Visual Blueprint, favorece e muito a produção de jogos menos complexos e protótipos sem o uso de sequer uma linha de código, mas foi deixado claro que o uso deste recurso pode afetar a performance em até 10x com relação a um jogo feito com o uso maior de código;
7. Uso de recursos de Inteligência Artificial
Ao final exibiram uma prévia de um projeto que esta sendo feito pela EPIC chamado: “A Boy and His Kite: An Animated Short”, que é uma Demo em mundo aberto criada na Unreal Engine 4 que apresenta uma paisagem linda de 100 metros quadrados, onde é gerada em tempo real a 30 fps, com iluminação direta e indireta dinâmicas, profundidade de campo cinematográfico e motion blur e ainda folhagens e árvores com detalhes e movimento. Simplesmente incrível!
“IF YOU LOVE SOMETHING, SET IT FREE”.
Ainda Fizemos uma entrevista com o evangelizador Andy Hess que comentou sobre o evento e a vinda deles ao Brasil. Vejam a seguir:
Equipe: UCEG
Entrevista: Yuri Araújo.
Filmagens e fotos: Samuel Levi.
Colunista: Izequiel Norões

Professor, Analista de Sistemas, Presidente da UCEG e pai do Icaro.
“Os jogos podem mudar o mundo”