Eu bem que tentei, mas tentei mesmo, mas Inspector Schmidt – A Baravian Tale é um título que não desceu bem na jogatina.
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O que é Inspector Schmidt?
Em uma história de detetive RPG em terceira pessoa, ambientada na Baviera em 1866, o estudante de medicina Valentin Schmidt viaja para Wolpertshofen, quando uma morte repentina causa tumulto na vila. Use suas habilidades, encontre pistas e questione os moradores para impedir os assassinatos.
Diante de seus olhos, a pitoresca e pastoral vila se transforma em um mundo repleto de segredos sombrios, eventos inexplicáveis, tensões sociais e um silêncio hostil de uma vila que parece odiar nada mais do que um estranho se intrometendo nos negócios alheios.
Você consegue descobrir quem está ao seu lado e quem está tentando te desviar do caminho certo sem arriscar sua própria vida?
Num primeiro relance
A história do jogo parece chamar a atenção porque nos coloca no papel de Schmidt para fazer uma investigação numa vila pitoresca.
Mas o que acontece logo de cara? Bem… você é jogado numa trilha em direção a vila em questão e a primeira quest é procurar cogumelos para um garoto e, assim, aprender como jogar o título.
Neste primeiro encontro, sinceramente, já fiquei meio assim. Pois se a primeira missão era procurar itens escondidos num mapa, certamente as outras missões seriam parecidas. E, o pior, sim, elas são basicamente isso. E com tantos jogos por aí que fazem isto melhor, neste daqui não temos nenhum tipo de refinamento de jogabilidade.
Mas o que matou mesmo foi o término desta missão para continuar o jogo, onde, de encontro com guardas na entrada da ponte, não permitiram que você continuasse o jogo. Pensei comigo mesmo: E lá vamos nós para o backtrack!
Caçando cartazes e galhos
Ao sermos impedidos de continuar, acabamos voltando para o garoto no começo do jogo e aí temos outra missão dada. Procurar o cartaz de um bandido procurado.
Ao invés de ter o cartaz em algum lugar fácil de achar, na verdade ele está num lugar assim, precisamos usar um “poder” para procurar as coisas. E… sério, não deu para levar a sério essa mecânica.
Após isso, o garoto teve a ideia de usar galhos para criar um espantalho que pareceria com o bandido e faria os guardas fugirem de medo.
Encontrando os galhos temos que criar o espantalho e aí entra o modo construção.
Burrocracia sem a diversão do Minecraft.
E lá vamos nós criar o boneco numa mesa de trabalho. Sinceramente? Colocar essa mecânica para um jogo de investigação / elementos de RPG é um corta tesão maldito.
Se fosse só isso apenas, seria o de menos. O jogo ainda tenta ser um Metal Gear Solid, com a mecânica de stealth, mas falha miseravelmente.
Essa mistura de mecânicas não faz nenhum bem para o Inspector Schmidt, na verdade, torna a jogabilidade bem desagradável como um todo.
Cenários simples requerem uma melhor otimização
Usando a Unreal 5, o jogo precisa de uma melhor otimização. Os NPC’s parecem que foram feitos numa Unreal 2 e, ainda assim, é um título extremamente pesado.
A dublagem em inglês não se encaixa com o texto também na mesma língua, onde temos uma palavra diferente no que está dublado e no que está escrito.
Acredito que daqui uns 2 ou 6 meses, a empresa vai conseguir otimizar melhor o jogo, pois, do jeito que está, demorou 2 minutos para carregar na minha máquina!
Vamos ver
Apesar do conceito interessante de investigação, que poderia ter usado uma jogabilidade mais ao estilo point-and-click e não uma mistura de Minecraft e Metal Gear Solid com elementos de RPG, Inspector Schmidt falha no principal, que é divertir.
As primeiras missões do jogo que servem como tutorial não bem lentas e não ajudam em nada para que o jogador se sinta com vontade de ir adiante.
Veja o vídeo trailer e já tire suas conclusões:
O jogo se encontra no Steam. E, sinceramente, não dá para sugerir que experimentem o jogo.
Novamente, espero que a empresa venha a melhorar o título, porque está precisando muito disso.
A Comunidade Mega Drive recebeu uma key para fazer review.
Imagem da capa: Steam
Este ser é um viciado em games, sejam de consoles, sejam de PC’s e tem uma paixão arrebatadora em Tecnologia, aficionado em filmes dos anos 1980 e 1990, ele pode não se lembrar o nome do diretor, do filme ou do ator, mas quando tem opinião ele fala mesmo! SegaManiaco de Coração, ele também bate ponto nos sites, Marketing & Games, GeekBlast e Comunidade Mega Drive! Steam: danielgfm; Live: danielgfm; PSN: danielgfm